segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Sabedoria de Avó


Quando eu for bem velhinha, espero receber a graça de, num dia de domingo, me sentar na poltrona da biblioteca e, bebendo um cálice de vinho do Porto, dizer aos meus sobrinhos:
- Queridos, venham cá. 

Assenten-se aqui ao meu lado.
Tenho umas coisas pra lhes contar.
E assim, dizer apontando o indicador para o alto: - O nome disso não é conselho, isso se chama colaboração!
Eu vivi, ensinei, aprendi, caí, levantei e cheguei a algumas conclusões.

E agora, do alto dos meus 82 anos, com os ossos frágeis a pele mole e os cabelos brancos, minha alma é o que me resta saudável e forte.
Por isso, vou colocar mais ou menos assim:
É preciso coragem para ser feliz. Seja valente.
Siga sempre seu coração.

Para onde ele for, seu sangue, suas veias e seus olhos também irão.
Satisfaça seus desejos.

Esse é seu direito e obrigação.
Entenda que o tempo é um paciente professor que irá te fazer crescer, mas escolha entre ser uma grande menina ou uma menina grande, vai depender só de você.
Tenha poucos e bons amigos. Tenha filhos. Tenha um jardim.
Aproveite sua casa, mas vá a Fernando de Noronha, a Barcelona e a Austrália.
Cuide bem dos seus dentes.
Experimente, mude, corte os cabelos. Ame. Ame pra valer, mesmo que ele seja o carteiro.

Não corra o risco de envelhecer dizendo "ah, se eu tivesse feito...
" Vai que o carteiro ganha na loteria - tudo é possível, e o futuro é imprevisível.
Tenha uma vida rica de vida! Viva romances de cinema, contos de fada e casos de novela.
Faça sexo, mas não sinta vergonha de preferir fazer amor.
E tome conta sempre da sua reputação, ela é um bem inestimável.

Porque sim, as pessoas comentam, reparam, e se você der chance elas inventam também detalhes desnecessários.
Se for se casar, faça por amor.

Não faça por segurança, carinho ou status.
A sabedoria convencional recomenda que você se case com alguém parecido com você, mas isso pode

ser um saco!
Prefira a recomendação da natureza, que com a justificativa de aperfeiçoar os genes na reprodução, sugere que você procure alguém diferente de você.

Mas para ter sucesso nessa questão, acredite no olfato e desconfie da visão.
É o seu nariz quem diz a verdade quando o assunto é paixão.
Faça do fogão, do pente, da caneta, do papel e do armário, seus instrumentos de criação.
Leia. Pinte, desenhe, escreva. E por favor,
dance, dance, dance até o fim, se não por você, o faça por mim.
Compreenda seus pais.

Eles te amam para além da sua imaginação, sempre fizeram o melhor que puderam, e sempre farão.
Não cultive as mágoas - porque se tem uma coisa que eu aprendi nessa vida é que um único pontinho preto num oceano branco deixa tudo cinza.
Era só isso minha querida.

Agora é a sua vez.
Por favor, encha mais uma vez minha taça e me conte: como vai você?


Isso vale para todos nós, pais, filhos, netos e amigas...

Adorei essa mensagem e estou dividindo ela com vocês.


Essa outra aqui tambem é muito interessante, achei nas minhas andanças pela net.





Mágoa Sem Razão

Era uma vez um rapaz que ia muito mal na escola. Suas notas e seu comportamento eram uma decepção para seus pais que, como a maioria, sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido.

Um belo dia, o pai lhe propôs um acordo: se você, meu filho, mudar seu comportamento, se dedicar aos estudos e conseguir entrar para a Universidade de Medicina, lhe darei um carro de presente.

Por causa do carro o rapaz mudou totalmente de atitude. Passou a estudar como nunca e a se comportar muito bem. O pai estava feliz, mas tinha uma preocupação: sabia que a mudança do rapaz não era fruto de uma conversão sincera, mas apenas pelo interesse em obter o automóvel, e isso era ruim! Assim, o grande dia chegou. Fora aprovado para o curso de medicina. Como havia prometido, o pai convidou a família e os amigos para uma festa de comemoração. O rapaz tinha por certo que na festa o pai lhe daria o automóvel.

Mas, quando pediu a palavra, o pai elogiou o resultado obtido pelo filho e lhe passou as mãos uma caixa de presente. Crendo que ali estavam as chaves do carro, o rapaz abriu emocionado o pacote. Mas para sua surpresa era uma bíblia. O rapaz, visivelmente decepcionado, nada disse. E a partir daquele dia o silêncio e a distância separavam pai e filho. O jovem se sentia traído e agora lutava para ser independente. Deixou a casa dos pais e foi morar no campus da universidade. Raramente mandava notícias para a família.

O tempo passou, ele se formou, conseguiu um emprego em um bom hospital e se esqueceu completamente do pai. Todas as tentativas do pai para reatar os laços afetivos foram em vão. Os anos rolaram até que um dia o velho, muito triste com a situação, adoeceu e não resistiu, vindo a falecer. No enterro a mãe entregou ao filho indiferente, a bíblia que tinha sido o último presente do pai e que havia sido deixada para trás.

De volta a sua casa o rapaz, que nunca perdoara o pai, ao colocar o livro numa estante notou que entre as suas páginas havia um envelope. Abriu-o e encontrou uma carta, e dentro dela, um cheque. A carta dizia: "meu querido filho, sei o quanto você deseja ter um carro. Eu prometi e aqui está o cheque para que você escolha aquele carro que mais lhe agradar.

No entanto, fiz questão de lhe dar um presente ainda melhor: a bíblia, pois nela aprenderá o amor de Deus pelas suas criaturas e a fazer o bem, não pelo prazer da recompensa, mas pela gratidão e pelo dever de consciência". Corroído de remorso, o filho caiu em profundo pranto...

Pense nisso!

O perdão incondicional é uma das mais sublimes virtudes que os seres podem almejar. Quem perdoa sempre, não corre o risco de arrepender-se mais tarde por ter alimentado tanto tempo uma mágoa sem razão. Pensem nisso!!









   


 
         

"O destino une e separa as pessoas, mas, nenhuma força
é tão grande para fazer esquecer pessoas, que por algum
motivo um dia nos fizeram felizes".  



















A "MORAL" DA HISTÓRIA É QUE:


Ser Feliz é Uma Decisão!
Uma senhora de 92 anos, delicada, bem vestida, com o cabelo bem penteado e um semblante calmo, precisou se mudar para uma casa de repouso.
Seu marido havia falecido recentemente e a mudança se fez necessária, pois ela era deficiente visual e não havia quem pudesse ampará-la em seu lar. Uma neta dedicada a acompanhou.
Após algum tempo aguardando pacientemente na sala de espera, a enfermeira veio avisá-las que o quarto estava pronto. Enquanto caminhavam, lentamente, até o elevador, a neta, que já havia vistoriado os aposentos, fez-lhe uma descrição visual de seu pequeno quarto, incluindo as flores na cortina da janela.
A senhora sorriu docemente e disse com entusiasmo: Eu adorei! Mas a senhora nem viu o quarto... Observou a enfermeira. Ela não a deixou continuar e acrescentou:
A felicidade é algo que você decide antes da hora. Se eu vou gostar do meu quarto ou não, não depende de como os móveis estão arranjados, e sim de como eu os arranjo em minha mente.
E eu já me decidi gostar dele... E continuou: é uma decisão que tomo a cada manhã quando acordo. Eu tenho uma escolha, posso passar o dia na cama remoendo as dificuldades que tenho com as partes de meu corpo que não funcionam há muito tempo, ou posso sair da cama e ser grata por mais esse dia. Cada dia é um presente, e meus olhos se abrem para o novo dia das memórias felizes que armazenei...
A velhice é como uma conta no banco, minha filha... De onde você só retira o que colocou antes. Comece, sem demora, a depositar felicidade na conta do banco das suas lembranças, para poder resgatar sempre que desejar.

 Sabedoria que só adquirimos com a maturidade.

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